Você já sentiu uma forte relação com uma peça de roupa ou reparou como uma cor pode mudar nossa autoestima? As roupas exprimem emoções contando um pouco de quem somos ao mundo. Usar aquele brinco herdado da sua avó ou vestir sua cor favorita faz com que os produtos de moda ascendam em nós memorias afetivas e, por isso, criamos um carinho diferenciado com certas peças que ficam guardadas para sempre em nosso armário.
A emoção que sentimos em relação as roupas não é banal, assim como, o poder da roupa de mudar nosso estado de espírito também não! Um exemplo concreto de como os produtos de moda podem influenciar na nossa autoestima são as cores. Essa área de estudo se chama cromoterapia e acredita-se que as cores possam ser usadas como terapia para o tratar emoções ou até doenças, como o burnout ou a depressão. As cores exprimem diferentes sensações nas pessoas e, por isso, podem ser usadas para influenciar o humor e melhorar o astral. Por exemplo, uma peça de roupa com uma cor mais quente, como o laranja ou o vermelho são mais estimulantes do que peças com cores frias, como o azul e tons de cinza, que são tranquilizantes. Assim, se estiver em um dia mais em baixa e precisar de motivação, experimente usar laranja ou amarelo, que são cores associadas à vivacidade e ao otimismo.
As roupas também tocam nossas emoções através das lembranças que carregamos nelas. Um presente especial, uma viagem marcante ou um momento que você deseja eternizar são informações contidas numa peça especial. Toda vez que você usa ou toca essa peça, imediatamente a lembrança daquele momento é acesa dentro de você e esse afeto é o motivo pelo qual criamos apegos. As roupas contam nossas histórias!
Quando nos relacionamos com a moda com esse olhar de que cada detalhe pode expressar uma emoção e invocar lembranças, concordamos também que os guarda-roupas constituem um complexo mundo de significados e possibilidades de construção da identidade de cada um. Construção também marcada pelos reflexos culturais e emocionais, que possibilitam as pessoas criarem suas imagens a partir do que já foi e do que deseja ser. Podemos dizer então, que o consumo e o hábito de se vestir consiste na busca e na apropriação desses significados culturais e de identidade. O consumo na área da moda é ao mesmo tempo uma atividade muito individual, mas também, uma prática coletiva, isso porque é totalmente influenciada pelo contexto social, cultural e econômico. Portanto, as roupas refletem quem somos e o momento da vida que estamos passando.
Portanto, deixamos um pouco de nós em cada roupa que usamos, as marcas de uso, algumas manchas, o formato do nosso corpo naquela velha calça jeans, o nosso cheiro. Muitas vezes são lembranças de uma época especial, uma viagem, ou talvez uma ocasião com uma pessoa querida. Ou seja, partes da nossa história ficam eternizadas em nosso guarda-roupa, o que o transforma em uma espécie de “caixinha de memórias”. Cada peça desperta um sentimento único para cada um e a roupa tem esse poder de despertar sensações em todos nós, que podem ser boas ou ruins. Combinar com quem já fomos ou ainda seremos, bem como ter a possibilidade de uma reforma da peça existente. Se já não te couber mais ou se não usa por outros motivos, deixe a peça contar novas histórias.
Qual história você está contando hoje?
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